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A
história do Saneamento Básico remonta há muitos séculos, historiadores encontraram registro de coletores de esgoto no ano
3.750 A.C na Babilônia em Nipur. O primeiro sistema de abastecimento
de água teria sido o aqueduto de Jerwan na Assíria em 691 A.C.,
temos ainda os grandes aquedutos do poderoso Império Romano datados
de 312 A.C., em Roma o cidadão Sextus Julius foi nomeado
Superintendente de águas. O saneamento está sempre relacionada ao
surgimento e o crescimento de cidades, um bom rio é quase uma
constante no processo de formação deestas, Afinal em suas
múltiplas atividades os seres humanos precisam da água, quer seja
para suprir suas necessidades básicas, quer seja, para limpar os
seus dejetos. Entretanto, por muito tempo, os conhecimentos que eram
adquiridos por uma civilização acabavam morrendo com ela e, por
isso, a cada nova civilização tinham de ser
redescobertos. A civilização na idade
Média na Europa, pagou caro por seu desconhecimento de saneamento
básico.
Atualmente
o benefício mais difundido do saneamento básico tem a ver com sua
característica de prevenção. Estudos comprovam que para,
aproximadamente, cada 1 real investido em saneamento básico têm-se
um economia de 4 reais com assistência médica. É que com o acesso
a água potável e condições mínimas de higiene, inúmeras doenças
podem ser evitadas, dispensando o tratamento e todos os custos
advindos dele.
Uma
coisa não há dúvida, este setor é de importância fundamental
para uma melhor condição de vida das populações nas cidades
humanas, o preço pago pela humanidade com a falta de planejamento
neste item de desenvolvimento, cousou e causa grandes epidemias
tornando-se grande dor de cabeça para muitos povos.
O
Saneamento Básico, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),
é o gerenciamento ou controle dos fatores físicos que podem exercer
efeitos nocivos ao homem, prejudicando seu bem-estar físico, mental
e social. Outra definição é a trazida pela Lei
do Saneamento Básico (apelido
dado para a Lei Ordinária N.º 11.445 de 05 de janeiro de 2007 que
estabelece as diretrizes básicas nacionais para o saneamento), que o
define como o “conjunto de serviços, infraestruturas e instalações
operacionais de: abastecimento de água potável, esgotamento
sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e
manejo das águas pluviais". A falta de saneamento básico é um dos
problemas mais graves nas grandes periferias do Brasil.
Seja
qual for a definição utilizada, o certo é que ele está intimamente relacionado as condições de saúde da população
e mais do que simplesmente garantir acesso aos serviços, instalações
ou estruturas que citam a lei, envolvem, também, medidas de educação
da população em geral e conservação ambiental.
Segundo
o conceito de Promoção de Saúde proposto pela OMS desde a
Conferência de Ottawa, Japão, em 1986, um dos fatores mais
importantes da saúde são as condições ambientais. O que abrange o
lugar, ou meio em que se vive que, quando insalubre pode ocasionar e
transmitir várias doenças e, também, as condições do meio
ambiente em que a pessoa está inserida, pois a qualidade do ar, da
água e do solo também são fatores determinantes para saúde e bem estar das
pessoas. Basta citar como exemplo as doenças respiratórias causadas
pela poluição das grandes cidades.
Com
a necessidade de gerenciar seus resíduos muitos buscam soluções
como reciclagem, melhor gerenciamento de nossos recursos naturais,
evitando desperdício, este último cometido muitas vezes pela nossa
ignorância, pense nisso quando estiver "varrendo" sua calçada com a
água potável da torneira ou deixando a torneira aberta enquanto
lava louças entre outras práticas. A nossa qualidade do ar é
bastante prejudicada também por aquele lixo que muitos insistem em
queimar. Já no gerenciamento de resíduos temos uma atividade que pode
ajudar a Natureza a nos sustentar e quem sabe, melhorar o futuro de
nossos descendentes. Cabe a cada um avaliar o seu papel como
consumidor. Veja nos links abaixo: "A cartilha do consumo consciente" e "O Guia do consumidor consciente", com boas dicas para todos.
Fontes:
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